Subindo em cadernos

Hoje terminei o segundo caderno de desenho da minha vida, na verdade chamo de agenda visual.

O primeiro que durou de 97 a 2007 que eu chamo de “a base”, agora realmente dá pra se notar como o meu traço evoluiu, eu rasgava muitos desenhos desse primeiro caderno, me arrependo muito. Mas eu tinha 9/10 anos quando o comecei e terminei aos 19/20 anos, fase conturbada… até hoje não sei por que durou tanto. Ele é na verdade o livro de convidados do casamento dos meus pais, que acabou não sendo totalmente preenchido por ter ficado de lado na festa segundo a minha mãe, pra vocês terem uma idéia só três páginas de assinaturas… a festa deve ter sido de arromba mesmo, ou o caderno não era lá tão importante, eu pelo menos acho esse tipo de coisa meio desnecessária em casamentos, as fotos já se encarregam de 80%, não precisa de caderno; como se as pessoas estivessem entrando em uma exposição ou marcando presença em uma aula… os outros 20% deixemos com as lembranças felizes.

Por isso que o caderno se chama “a base”, o segundo “o térreo” comecei em 2007, e terminei agora, um pouco mais de três anos depois.

Fechei o livro com a seguinte frase “Os três primeiros anos de minha nova vida, mesmo me sentindo no térreo, da vida (vida nova), vida térrea (produtiva); quero levar terra comigo até o terraço

Hoje puxei o carro e comecei “garagem”

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